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Desenhado por Phil Rhodes em 1968, o veleiro Froya volta às águas após dois anos de meticuloso restauro.

O veleiro Froya chegou ao Kalmar em setembro de 2009. Veio velejando do Rio de Janeiro numa ousada travessia sem motor. Na época tinha-se pouca noção do estado do casco, especialmente em termos estruturais. O belo veleiro de quilha longa de 50 pés e 19 toneladas já havia sido inspecionado por técnicos da Kalmar, que fizeram um levantamento prévio do seu estado geral e identificaram os problemas visualmente mais acessíveis.

Mas, ao chegar em Itajaí, a embarcação passou por uma nova vistoria, mais detalhada. Alguns desmontes, feitos com cuidado para não eliminar a possibilidade de recuperação das partes originais, revelaram um casco com problemas estruturais bem mais extensos. Vaus, cavernas, quilha, roda de proa, pé de cavernas, parafusos e pinos estavam bem comprometidos e precisaram ser refeitos. Aí começou a história para os habilidosos marceneiros da casa, sempre seguindo fielmente o original e buscando as soluções mais viáveis e duráveis para cada caso. Num compromisso mútuo assumido entre a Kalmar e o cliente, o critério geral adotado foi o de fazer perfeito, ou seja, se não fosse possível recuperar com esmero alguma peça, o melhor seria fazer urna nova.

As cavernas originais com trincas foram substituídas por peças novas e aquelas adicionadas ao lado das originais em reparos anteriores foram eliminadas. O espetacular casco, feito de pranchas de mogno milimetricamente cortadas e coladas sem calafeto, estava em perfeito estado e por si já é uma obra-prima da marcenaria naval. Internamente, tanto o costado como as cavernas foram cuidadosamente lixados e envernizados acima e pintados de branco abaixo da linha d’água. De tão bonito que estava o estado do mogno na parte interna do barco, optou-se por deixá-lo aparente o máximo possível. O produto epóxi foi usado sem medo para garantir a durabilidade das peças antes apenas fixadas com muitos parafusos. Os reforços estruturais foram todos inspecionados e substituídos, levando em conta a segurança. Também foram construídos novos cockpit e cabine, rigorosamente fiéis ao desenho original.

RECUPERANDO A QUILHA

O trabalho mais fantástico foi a recuperação da roda de proa e quilha, um contorno de madeira que define o perfil do casco de proa a popa, passando pelo patilhão e leme. Todo o material antigo foi removido e deu lugar a uma nova estrutura laminada de madeira, atividade cuidadosamente planejada antes de ser executada. A camada interna ao casco foi removida, para que a externa servisse de molde, e depois fosse moldada conforme a nova camada interna – da proa à popa. Foi feita uma verificação do estado da madeira na unção com o chumbo, área critica que, felizmente, estava em boas condições. O tablado segurou toda a estrutura enquanto os serviços foram feitos. Foi preciso trocar tábuas em aIgumas áreas; um trabalho pequeno perto da necessidade de remover todos os torninhos ou cavilhas e tapar os furos dos parafusos com novas cavilhas e resina pera impregnar.

Dada a impossibilidade de substituição futura com o convés fechado, os vaus também foram todos produzidos novos. A técnica utilizada foi a laminação, mais resistente para receber as novas placas de compensado naval isolado com tecido à base de epóxi, para em seguida receber as tiras de teca importada de 60 milímetros de largura e 15 milímetros de espessura. As ripas de teca seguem a curvatura do casco, com suas emendas em chanfros quase imperceptíveis a olho nu. Internamente, as placas de compensado do teto, pintadas de branco, apresentam frisos longitudinais, reproduzindo as junções das ripas de teca externas que, em combinação com os vaus envernizados com discretos chanfros nos cantos, evocam a linguagem da embarcação clássica. Detalhes planejados. sempre buscando a aura e a elegância dos veleiros de outrora.

O layout interno segue fielmente o original, sem qualquer alteração. Sempre buscando qualidade estrutural e estética, praticamente todas as peças foram refeitas, agora coladas com epóxi e feitas de matéria-prima da melhor qualidade.

Os detalhes do projeto e as minúcias do desenho foram suficientes para orientar o trabalho dos marceneiros, que focam exigidos ao máximo em seu conhecimento da técnica naval. Manico, o mais antigo e dedicado colaborador, com quase 25 anos de casa, envolveu-se de corpo e alma e diz ter sido um dos projetos mais complexos em que ele trabalhou até hoje.

Paralelamente ao trabalho de “refabricação” da mobília seguiu-se a recuperação das ferragens. As antigas catracas australianas foram cuidadosamente desmontadas, seus problemas foram identificados e as melhorias implementadas. Tornearias locais de Itajaí cooperaram fabricando pequenas e complexas partes sob encomenda, essenciais para o funcionamento do conjunto. A limpeza de cunhos, passa-cabos, vigias, dobradiças, maçanetas, entradas de ar e prismas transformou as ferragens em belíssimas peças de bronze envelhecido, conferindo um toque especial à estética clássica do veleiro.

Pintura e se niz finalizam a obra, garantindo um acabamento impecável. Externamente, um verniz forte e brilhante foi aplicado em elementos estratégicos, na busca da melhor solução estética para o conceito clássico – última ripa do deck ao lado da borda falsa, trincaniz, cabine e molduras. Internamente, o verniz suave e fosco utilizado ressaltou o tom amadeirado da mobília e das anteparas, em contraste com as áreas em branco O piso frisado envernizado conferiu ao ambiente mais um toque da linguagem do design clássico e do barco de madeira. O imponente casco do Froya é agora mais marcante em seu tom Azul Kalmar. Uma linha d’água em tom verde-escuro é mais um artifício da praticidade, ao mesmo tempo que evoca o conceito de elegância e nobreza desse precioso veleiro.

O Froya finalmente está pronto, renovado e original, com mastreação recuperada, estaiamento zerado, velas novas em tom creme e costura clássica, para voltar à água e enriquecer ainda mais a nossa cultura náutica de veleiros clássicos.

Veja mais fotos do veleiro clássico Froya II aqui

* Texto de Lorena Kreuger publicado originalmente na Revista Iate, edição nº 20.
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